Na timeline do meu Facebook masculino surgiu uma publicação com título "Nos anos 50, homens frequentavam casa secreta para agir e vestir como mulheres" (Catraca Livre). Vale conferir, é uma matéria curta, interessante e do tipo que eu jamais esperaria encontrar nesse site, então resolvi procurara mais sobre o grupo.
Essa casa, conhecida como Casa Susanna, foi frequentada por um piloto, um empresário, um contador, um bibliotecário e um farmacologista. Também passaram por ela um editor de jornal e um tradutor. No dia a dia eles eram homens comuns, alguns casados e/ou com filhos, que iam trabalhar usando terno de flanela cinza. Em alguns finais de semana, no entanto, eles se transformavam em Felicity, Cynthia, Gail, Sandy, Fiona, Virginia e Susanna.
A casa ficava em Catskills, estado de Nova York - E.U.A., e se manteve ativa na década de 1950 e 1960. Nessa época a questão do gênero ainda estava amarrada a questão biológica, então o crossdressing era tratado como um tipo de "disforia de gênero" pelos sociólogos. Desta forma, imagina as consequências de ser descoberto naquela época?
Não que hoje seja uma maravilha, mas podia ser pior.
Dada a situação, eles mantinham suas identidades femininas escondidas no dia a dia, mas quando iam para esse refúgio afastado da cidade eles podiam se soltar e passar o final de semana como mulheres. Segue alguns registros fotográficos:
Encontro do grupo na Casa Susanna |
Compartilho com elas a paixão por fotos, notem que todas estão com uma câmera na mão! |
Momento de descontração |
E essas roupas? Queria um armário vintage! |
O legal de ver esses relatos é justamente para poder perceber que esse sentimento é mais comum do que se imagina e esse caso, de mais de 50 anos atrás, se repete igualzinho quando vejo que tem um grupo de meninas se organizando para alugar uma chácara com o intuito de passar o dia en femme!