Prisioneiros de guerra franceses no campo alemão Königsbrück. Escrito no verso 'Kriegsgefangenen-Sendung' (Missão de Prisioneiros de Guerra, tradução livre). Alemanha, aproximadamente 1915 |
Se trata de uma exposição de fotografias amadoras encontradas pela Europa e pelos EUA que explora a não conformidade de gênero e o crossdressing. Com datas a partir de 1880, as fotos são principalmente de figuras desconhecidas, tendo sido encontradas no geral em mercados de pulgas, vendas de garagem, lojas de lixo ou pelo ebay, e, como tal, oferecem uma visão não autorizada do mundo de indivíduos e grupos que optaram por desafiar as convenções de gênero.
Guilda Nova York, Estados Unidos, aproximadamente 1950 |
Juntas, as fotografias refletem uma variedade de estilos e atitudes teatrais, desafiadoras, tímidas, orgulhosas, subversivas e discretas; mostrando indivíduos e grupos de diferentes classes, profissões, gêneros e nacionalidades cuja única semelhança é que eles ousaram em questionar o códigos de vestimenta em frente a uma câmera, mesmo que não fosse possível fazê-lo em público.
Casamento encenado Estados Unidos, aproximadamente 1900 |
Sébastien Lifshitz nasceu em 1968 em Paris, França. Colecionador ávido de fotografias e diretor de cinema premiado, seus filmes incluíram Wild Side (2004 - no Brasil, Lado Selvagem) com uma heroína transexual e Bambi (2013), um documentário sobre Marie-Pierre Pruvot, a mulher transexual mais famosa da França.
No centro: Bambi (Marie-Pierre Pruvot). Fonte: Revista “Female Mimics”, vol.5. França, 1965 |
Mulher crossdresser (para a época) Inglaterra, aproximadamente 1890 |
Rajah Martini Berlin, Alemanha, 1960 |
Artista de feiras, região de Washington, Estados Unidos, aproximadamente 1940 |
Homem com maquiagem usando um anel. Fotografia de uma cabine fotográfica com destaques coloridos. Estados Unidos, aproximadamente 1920. |
Cinco artistas em uma plataforma. Manuscrito no verso "Haris Fifi, Zerneck Joe, Gaby Zerkovitz, Stasik Ficzin, Mehelyi Mimi". Hungria, aproximadamente 1900 |
Rapaz crossdresser Mannheim, Alemanha, aproximadamente 1960 |
Samantha Oliver
Brasil, Curitiba, 2014
|
Achei sensacional as fotos, me emocionou e me faz pensar que o crossdressing existe desde que as roupas passaram a distinguir o gênero nas sociedades! A expressão pessoal não pode se limitar ao órgão genital, a alma busca personificar no corpo a sua áurea, não importa a frequência ou a tonalidade dela ♥
Hoje o crossdresser tá sendo aceito como ativos e com mulheres, mas por muito tempo era sempre pensando de maneira que tinha quer passiva
ResponderExcluir