A homossexualidade começou a deixar de ser considerada um transtorno mental em 1973 quando a Associação Americana de Psiquiatria decidiu retirá-la do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM). Apesar disso ela só saiu da CID (Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde - OMS) em 1993.
Esse fato aconteceu próximo da Revolução Sexual, fenômeno que ocorreu em todo o mundo ocidental dos anos 1960 até os anos 1970 e que trouxe a tona temas como a contracepção e a pílula, nudez em público, a normalização de formas alternativas de sexualidade e a legalização do aborto.
Desse período em diante se começou a falar mais publicamente sobre opção sexual. Friso no "opção" pois acreditavam que as pessoas optavam por gostar de um determinado gênero ou outro. Alias, também limitavam os gêneros apenas à masculino e feminino. No entanto o termo caiu em desuso quando estudos mostraram que a tendência sexual de uma pessoa começa a se expressar naturalmente ainda na infância, deste modo o termo se atualizou para orientação sexual.
A transgeneridade, por sua vez, só foi retirada do capítulo de Doenças Mentais da CID em junho de 2018. Foram anos de reivindicação para que a transexualidade saísse do capítulo das doenças mentais e entrasse no de comportamentos sexuais. Com esta mudança, a OMS mantém a transexualidade dentro da classificação para que as pessoas possam obter ajuda médica se assim desejar. Lembrando que em muitos países o sistema de saúde público ou privado não reembolsa o tratamento hormonal ou acompanhamento psicológico se o diagnóstico não estiver nessa lista.
Quando eu comentei que achava que o conceito de orientação sexual estava ultrapassado no post "Homem que curte crossdresser é gay?" (novembro de 2017) eu tinha pouca base para questionar. No entanto, hoje, quando eu vi essa HQ, me dei conta que realmente não faz mais sentido falar em hétero, homo e bi por que as pessoas se apaixonam por outras pessoas (ou não) e ambas tem a liberdade de ser muito mais do que apenas H ou M.
Quando eu comentei que achava que o conceito de orientação sexual estava ultrapassado no post "Homem que curte crossdresser é gay?" (novembro de 2017) eu tinha pouca base para questionar. No entanto, hoje, quando eu vi essa HQ, me dei conta que realmente não faz mais sentido falar em hétero, homo e bi por que as pessoas se apaixonam por outras pessoas (ou não) e ambas tem a liberdade de ser muito mais do que apenas H ou M.